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PESSOAS DIFÍCEIS E O TRANSTORNO DE PERSONALIDADE

  • Foto do escritor: Leo Bertolazzi
    Leo Bertolazzi
  • 26 de fev. de 2024
  • 4 min de leitura

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Título: Desvendando Relações Difíceis: Além das Aparências

 

Introdução:

 

Olá a todos, sou [Seu Nome], psicanalista, e hoje vamos explorar um tema delicado, porém crucial: as relações interpessoais e como certos comportamentos que consideramos "difíceis" podem ser sinais de transtornos de personalidade. Em nosso dia a dia, muitas vezes nos deparamos com pessoas que parecem desafiar a compreensão, mas será que há algo mais profundo por trás desses comportamentos?

 

Seção 1: A Aparência Enganosa de Pessoas "Difíceis":

 

É comum rotularmos algumas pessoas como "difíceis" de lidar. Elas podem ser temperamentais, imprevisíveis ou mesmo manipuladoras. No entanto, é fundamental entender que esses comportamentos podem ser sintomas de transtornos de personalidade, tais como narcisismo, histrionismo, psicopatia e borderline, ou pode ser só uma pessoa difícil mesmo, o que geralmente não é.

Diagnosticar uma pessoa difícil como sendo um transtorno de personalidade é uma tarefa apenas para psicólogos e psiquiatras, então não entenda este vídeo como uma forma de diagnosticar e sim categorizar para que você possa criar um norte e direcionar suas ações para buscar melhores soluções ou se defender.

Geralmente pessoas difíceis são pessoas egoístas, geram conflitos, intolerantes, manipuladoras, não assumem responsabilidade, são pessoas repetitivas e muito, mas muito cansativas e problemáticas, eu não sei vocês, mas eu já me vi cercado desse tipo de pessoas, pois elas estão em todos os lugares, no trabalho, em casa com familiares, nos relacionamentos, etc. Levando em consideração que ao falarmos de pessoas difíceis podemos estar diante de pessoas com transtorno de personalidade, estima-se que em torno de 10 a 15% da população mundial possui algum transtorno de personalidade, é muita gente difícil e problemática não é?

E o mais grave, é que alguns profissionais da área da saúde simplesmente não conseguem diagnosticar alguns transtornos de personalidade em pacientes por conta do alto grau de mentiras e manipulações que esse tipo de personalidade costuma manter como fachada, por exemplo: Um homem com transtorno de personalidade narcisista, tende a ser altamente manipulador, mentir patologicamente, e aceita ir em sessões de terapia com promessas de mudança para manter sua parceira presa a um ciclo abusivo. Na terapia, ele mente, alega que é vitima da esposa, que o diminui e desrespeita, sempre se colocando como vítima, o terapeuta ou psicólogo por sua vez ira diagnosticar de forma muito errada essa situação se não tiver uma percepção e experiência muito grande. Existe um especialista mundial em psicopatia chamado Dr Robert Hare, que alega com sua experiência, que a psicopatometria (que é como se fosse um teste, um check list de comportamentos) é muito mais confiável para se diagnosticar uma pessoa com transtorno de personalidade quando é feita com a vítima, ou seja, quando o teste é feito com a vítima, do que com a pessoa portadora de transtorno de personalidade, pois esse tende a mentir, ocultar e manipular informações.

O transtorno de personalidade é visto como uma perturbação grave da constituição caracterológica e das tendências comportamentais, e é considerado uma anomalia psíquica do indivíduo, onde o comportamento é muitas vezes turbulento, as atitudes incoerentes e pautadas por um imediatismo de satisfação, sempre de forma egoísta e visando vantagens. Geralmente pessoas difíceis que tenham transtorno de personalidade tem pouca empatia e não conseguem se colocar no lugar do outro,  e compreender as dores do outro. Como diria uma expressão americana: "to be able do put yourself in the other person's shoes", ou seja, ser capaz de usar o sapato do outro, ser capaz de sentir o que o outro sente. É uma analogia.

Vamos agora falar um pouco das características dos transtornos de personalidade para entendermos como funciona cada um. Deixando aqui muito claro que uma pessoa com um transtorno de personalidade muitas vezes sem encaixa em vários outros, ou seja, uma pessoa com transtorno de personalidade tente a possuir vários traços de outros transtornos o que pode agravar muito ou não a situação. Em resumo um narcisista pode não ser só narcisista mas ter traços psicopatas, e psicopatas pode ter traços narcísicos e assim por diante. Então vamos lá:

Transtorno de Personalidade Narcisista:

 

O Transtorno de Personalidade Narcisista engloba dois subtipos, sendo um deles o Narcisista Grandioso e o outro o Narcisista Vulnerável. O Narcisista Grandioso exibe um padrão persistente de grandiosidade, necessidade de admiração e falta de empatia. Indivíduos com esse transtorno podem apresentar um senso inflado de importância, fantasias de sucesso ilimitado, exigir atenção excessiva e explorar os outros para atingir seus objetivos. A crítica é frequentemente mal tolerada, e os relacionamentos podem ser superficiais.

 

Por outro lado, o Narcisista Vulnerável se manifesta de forma mais oculta, muitas vezes se vitimizando. Essas pessoas podem exibir uma autoimagem frágil, sentindo-se facilmente rejeitadas e experimentando uma necessidade intensa de validação. A busca por admiração é mascarada por uma sensação crônica de inadequação.

Ambos os subtipos compartilham a falta de empatia e a dificuldade em reconhecer as necessidades emocionais dos outros.

 

Transtorno de Personalidade Borderline:

 

O Transtorno de Personalidade Borderline é marcado por instabilidade emocional, relacionamentos intensos e uma autoimagem instável. Pessoas com esse transtorno podem ter medo intenso de abandono, experimentar mudanças rápidas de humor, agir impulsivamente e ter dificuldade em manter relacionamentos estáveis. A autolesão e comportamentos suicidas também podem estar presentes.

 

Transtorno de Personalidade Histriônico:

 

O Transtorno de Personalidade Histriônico é caracterizado por um padrão de busca constante por atenção e uma necessidade de ser o centro das atenções. Indivíduos com esse transtorno podem ser emocionalmente voláteis, expressar-se dramaticamente e apresentar comportamentos sedutores. Relacionamentos podem ser superficiais, com uma busca incessante por aprovação.

 

Transtorno de Personalidade Antissocial:

 

O Transtorno de Personalidade Antissocial é caracterizado por um padrão de desrespeito pelos direitos dos outros. Indivíduos com esse transtorno podem mostrar falta de remorso, impulsividade, desprezo pelas normas sociais e uma propensão para comportamentos criminosos. A empatia é geralmente ausente, e relacionamentos são frequentemente manipulativos.

 

Psicopatia:

 

Embora a psicopatia não seja um diagnóstico específico no DSM-5, é frequentemente associada a traços antissociais e comportamentos impulsivos. Pessoas com psicopatia podem exibir charme superficial, manipulação e ausência de empatia. A capacidade de formar laços emocionais genuínos é limitada.

 

 

 

 

Conclusão: Fortalecendo-se contra Relações Tóxicas:

 

Ao reconhecer e agir diante de sinais de relações perigosas, fortalecemos nossa capacidade de criar vínculos saudáveis. Proteger-se não é egoísmo; é um ato de autocuidado que nos permite construir relações significativas e duradouras. Esteja sempre de olhos abertos. Se você gostou deste conteúdo, deixe seu like e inscreva-se, incentive nosso canal. Um forte abraço e você vencer e superar isso.

 

 

 

 
 
 

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© Narcisismo sem Máscara - Leo Bertolazzi - Psicanalista - Terapia especializada para vítimas de abuso narcisista.

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